Com as bençãos de Alckmin, mas sem líderes do MA, Roberto Rocha chega ao PSDB
Publicado em 05/10/2017 às 06:41
Por: Isisnaldo Lopes

Com as bênçãos do governador de São Paulo, Geraldo Alckmin, e da alta cúpula do PSDB, o senador Roberto Rocha oficilizou sua filiação ao PSDB.

O ato ocorreu na tarde de ontem quarta-feira (4), em Brasília.

Em seu discurso, o parlamentar maranhense disse que se sente em casa, retornando à legenda da qual ele já foi membro por 16 anos.

“É muito feliz a circunstância de chegar num momento singular de nossa história. Momento de grandes desafios, mas também de imensas perplexidades. O PSDB, por sua história, é um partido que tem a conjunção virtuosa de estar situado entre o passado e o futuro”, afirmou.

Cadê todo mundo?

A chegada de Rocha ao PSDB, foi de fato um duro golpe do senador nas pretensões do governador Flávio Dino (PCdoB).

Mas um detalhe não pode ser desconsiderado no ato: nenhuma liderança maranhense com mandato esteve presente ao evento de filiação do senador ao PSDB.

Isso apesar de mais de um centena de prefeitos maranhenses estarem em Brasília hoje, participando de evento da Federação dos Municípios do Estado do Maranhão (Famem).

Entre tucanos maranhenses, a filiação de Rocha foi vista mais como um benefício ao PSDB nacional, que ganha um senador, do que ao PSDB maranhense.

Pressão

Agora no PSDB aparentemente sob controle, Roberto Rocha lida com uma pressão que ainda não teve: deve garantir o controle da legenda e mostrar-se um candidato viável às pretensões do tucanato nacional.

E “viável”, aqui, não significa necessariamente um candidato que vença a eleição no Maranhão, mas que, pelo menos, garanta musculatura o suficiente para dar suporte ao candidato a presidente do partido no ano que vem.

Qualquer que seja o resultado, nesse caso, a responsabilidade cairá sobre os ombros de Rocha.

 

 

 

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