No ano passado, 550 agentes públicos foram expulsos por envolvimento em
atividades contrárias à Lei 8.112/1990 (que rege o funcionalismo público
federal). Os dados constam de levantamento divulgado na última terça-feira (6)
pela Controladoria-Geral da União (CGU).
De acordo com a CGU, o
número é recorde no comparativo dos últimos 12 anos. Ao todo, foram
registradas 423 demissões de servidores efetivos, 58 destituições de
ocupantes de cargos em comissão e 69 cassações de aposentadorias. As
penalidades foram aplicadas pelos órgãos da administração pública
federal.
Os dados não incluem os empregados de empresas estatais, como a Caixa Econômica, a Petrobras e os Correios.
A
corrupção foi o maior motivo para as expulsões, correspondendo a 66%
(365) do total. Em seguida, vieram abandono de cargo, inassiduidade e
acumulação ilícita de cargos, que registraram 126 casos. Entre as razões
que mais afastaram servidores também figuram procedimento de forma
desidiosa (ociosa) e participação em gerência ou administração de
sociedade privada.
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