A Marinha do Brasil divulgou, na noite da última quinta-feira (02), imagens feitas por mergulhadores do Corpo de Bombeiros Militar do Tocantins que mostram a inspeção realizada em uma picape modelo S-10, que caiu no Rio Tocantins após o desabamento da Ponte Juscelino Kubitschek de Oliveira, em Estreito.
Segundo a Marinha, o veículo está submerso a 42 metros de profundidade. Nas imagens, é possível confirmar a informação já divulgada pelo órgão federal, que afirmou que o carro estava sem nenhum corpo. As imagens também mostram que o cinto do banco do motorista está destravado.
Três caminhões que transportavam 22 mil litros de defensivos agrícolas e 76 toneladas de ácido sulfúrico, um produto químico corrosivo, também caíram no rio.
A retirada de recipientes de compostos químicos do Rio Tocantins só será iniciada após o fim das buscas por desaparecidos. Uma operação especial coordenada por uma empresa especializada é que vai trabalhar na retirada dos produtos químicos da água.
Até agora, 12 mortes foram confirmadas, e cinco pessoas continuam desaparecidas. As buscas por mergulho e uso de drones subaquáticos foram interrompidas hoje, devido a abertura das comportas da Usina Hidrelétrica de Estreito. As equipes concentraram esforços apenas com embarcações e drones aéreos.
De acordo com o Boletim de Marinha, o Consórcio Estreito Energia (CESTE) comunicou ao órgão a necessidade de aumentar o volume da vazão defluente, no dia 02 de janeiro, devido à maior incidência de chuva na região.
Na última terça, o Ministério dos Transportes oficializou a contratação de um consórcio de empresas que será responsável pela reconstrução da ponte entre o Tocantins e o Mato Grosso. O valor gasto será de R$ 171,9 milhões e a previsão é de que as obras sejam concluídas em dezembro de 2025.
O consórcio responsável pela elaboração do projeto e pela execução de obra emergencial da ponte sobre o Rio Tocantins é formado pelas empresas A. Gaspar S/A e Arteleste Construções Limitada.
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