O contrato para explorar o serviço de transporte público no município valia por 10 anos, mas não chegou a metade desse prazo. Ele foi assinado em fevereiro de 2010 e terminou mês passado, quando a empresa retirou a frota de 16 ônibus das ruas.
A explicação foi a concorrência com outro serviço: o táxi-lotação. Hoje, segundo o Departamento Municipal de Trânsito, 226 táxis-lotação circulam em todos os bairros da cidade. Quem usa transporte público no município ainda conta com o serviço de mototáxi. São quase 300 profissionais regularizados.
A decisão da empresa de transporte coletivo de paralisar o serviço levou o município a decretar estado de emergência no setor de transporte por um período de 180 dias, ficando autorizada qualquer pessoa física ou jurídica que se interessar, explorar o transporte coletivo, sem o processo de licitação.
Enquanto a situação não se resolve, trabalhadores de empresas que usavam vale-transporte e principalmente estudantes que pagavam metade da passagem se sentem prejudicados. "Eu já fui a pé para casa, porque fiquei muito tempo esperando aqui", disse a estudante Paula Alves.
O município colocou nas ruas nove ônibus que fazem linha para os bairros mais distantes do centro. Quem depende do transporte reclama da demora nas paradas. A assessoria da prefeitura informou que três empresas já manifestaram interesse em explorar o serviço e as propostas estão em análise.
Com informações do G1/MA