VÍDEO - Menina de 10 anos some de dentro de casa e polícia investiga; o padrasto é o principal suspeito
Publicado em 03/11/2017 às 07:19
Por: Isisnaldo Lopes

PAÇO DO LUMIAR – Uma menina identificada como Alanna Ludmilla, de 10 anos, foi dada como desaparecida no bairro Maiobão, em Paço do Lumiar, Região Metropolitana de São Luís.

Segundo a família, Alanna foi vista pela última vez nessa quarta-feira (1º), pouco antes da mãe, Jaciene Borges Pereira, sair de casa para ir trabalhar.

O ex-padrasto da criança, Robert Serejo Oliveira, passou a ser considerado o principal suspeito do caso depois de desaparecer por volta das 4h30 desta quinta-feira (2), horas depois de ter prestado depoimento à polícia, na tarde de ontem. Ele negou participação no desaparecimento da menina.

A polícia foi acionada para investigar o caso assim que a mãe de Alanna chegou na casa onde mora com a filha e constatou que ela não estava lá. Amigos e vizinhos se mobilizaram para procurar a menina no bairro, mas sem sucesso.

De acordo com o delegado da Seccional Leste, José Henrique Mesquita, não foram registrados sinais de arrombamento na casa. Ela estava sozinha na residência na tarde em que desapareceu.

Horas antes, por volta de 11h, de acordo com o subcomandante do 13º BPM, major Renato, uma pessoa encontrou à polícia uma bolsa pertencente à menina, que teria sido encontrada na região do Upaon-Açu, próximo ao Maiobão.

PADRASTO

Segundo a mãe da menina, Jaciene Borges, ela e o padrasto estão separados há dois meses. Em entrevista à TV Difusora, o coronel Aritanã Lisboa, comandante do Comando de Policiamento de Área Metropolitano 2, afirmou que a mãe da menina disse a ele que tinha suspeitas de tentativa de abusos sexuais cometidos pelo padrasto contra Alanna.

Em entrevista à repórter Geyce Gomes, Jaciene afirmou que a criança jamais abria a porta para estranhos, pois ela e a filha costumavam ter conversas frequentes sobre os perigos relacionados a desaparecimentos e abusos sexuais. Para a mãe, a criança só teria aberto a porta para alguém muito conhecido.

“Ela não abria a porta para ninguém de fora. Ela sempre ficava trancada quando eu precisava deixá-la sozinha”, disse a mãe, em depoimento emocionado à equipe da TV Difusora.

Amigos iniciaram uma campanha nas redes sociais em busca de informações sobre o paradeiro da menina.

A polícia segue com as buscas na região.

 

 

 

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