Corpo de menina desaparecida é encontrado no quintal de casa
Publicado em 03/11/2017 às 11:34
Por: Isisnaldo Lopes

O corpo da menina Alanna Ludmila, de 10 anos, desaparecida na última quarta-feira (1º), foi encontrado por vizinhos na manhã de hoje (3), no quintal da casa onde morava com a mãe, no bairro Maiobão, em Paço do Lumiar, Região Metropolitana de São Luís.

De acordo com as primeiras informações policiais, um vizinho teria sentido o mau cheiro oriundo da decomposição do corpo da menina e pulado o muro para verificar do que se tratava. Ele encontrou a criança enterrada numa cova rasa, coberta por entulhos de pedras, areia e telhas quebradas.

No momento em que o corpo foi encontrado houve grande comoção de familiares e vizinhos.

Equipes do Instituto Médico Legal (IML) e o Icrim foram acionados para o local para os procedimentos de perícia. Não há informações sobre se criança sofreu violência sexual.

O ex-padrasto da criança, Robert Serejo Oliveira, principal suspeito de ter sequestrado e matado Alanna segue desaparecido. A polícia continua com as buscas para encontrar o suspeito.

Aguarde mais informações.

RELEMBRE O CASO

O ex-padrasto da criança, Robert Serejo Oliveira, passou a ser considerado o principal suspeito do caso depois de desaparecer por volta das 4h30 desta quinta-feira (2), horas depois de ter prestado depoimento à polícia, na tarde de ontem. Ele negou participação no desaparecimento da menina.

A polícia foi acionada para investigar o caso assim que a mãe de Alanna chegou na casa onde mora com a filha e constatou que ela não estava lá. Amigos e vizinhos se mobilizaram para procurar a menina no bairro, mas sem sucesso.

De acordo com o delegado da Seccional Leste, José Henrique Mesquita, não foram registrados sinais de arrombamento na casa. Ela estava sozinha na residência na tarde em que desapareceu.

Horas antes, por volta de 11h, de acordo com o subcomandante do 13º BPM, major Renato, uma pessoa encontrou à polícia uma bolsa pertencente à menina, que teria sido encontrada na região do Upaon-Açu, próximo ao Maiobão.

PADRASTO

Segundo a mãe da menina, Jaciene Borges, ela e o padrasto estão separados há dois meses. Em entrevista à TV Difusora, o coronel Aritanã Lisboa, comandante do Comando de Policiamento de Área Metropolitano 2, afirmou que a mãe da menina disse a ele que tinha suspeitas de tentativa de abusos sexuais cometidos pelo padrasto contra Alanna.

Em entrevista à repórter Geyce Gomes, Jaciene afirmou que a criança jamais abria a porta para estranhos, pois ela e a filha costumavam ter conversas frequentes sobre os perigos relacionados a desaparecimentos e abusos sexuais. Para a mãe, a criança só teria aberto a porta para alguém muito conhecido.

“Ela não abria a porta para ninguém de fora. Ela sempre ficava trancada quando eu precisava deixá-la sozinha”, disse a mãe, em depoimento emocionado à equipe da TV Difusora.

 

 

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