Dívida de R$ 2.500 teria motivado auxiliar penitenciário a matar professora
Publicado em 23/05/2019 às 06:01
Por: Isisnaldo Lopes

Foi apresentado ontem quarta-feira (22) o auxiliar penitenciário apontado como autor do assassinato da professora Rosiane Costa, encontrada morta na semana passada no campus da Universidade Federal do Maranhão, em São Luís. Vítima e suspeito teriam se conhecido em um site de relacionamentos há dois anos. O corpo da vítima foi encontrado com marcas de estrangulamento. Márcio Jorge Lago Marques, de 39 anos, já está preso temporariamente pelo prazo de 30 dias no Complexo Penitenciário São Luís. Durante coletiva à imprensa, a delegada do Departamento de Feminicídios Viviane Fontenelle disse que a investigação contou com o auxílio de câmeras de videomonitoramento que gravaram o percurso do carro utilizado pelo criminoso. O crime teria sido motivado por uma dívida de R$ 2.500 que o auxiliar penitenciário tinha com a vítima. No dia do crime, segundo a Polícia Civil, ele teria pego o carro do ex-companheiro da atual mulher – que estava trabalhando na Unidade de Pronto Atendimento da área Itaqui-Bacanga – para abandonar o corpo da professora. O auxiliar penitenciário teria aplicado um golpe mata-leão na vítima. “Ele confessou que tinha um relacionamento amoroso com ela e que ela havia emprestado a quantia de R$ 2.500 pra ele há dois anos atrás e ele ainda não tinha conseguido honrar com essa dívida. Então, ela resolveu cobrar. No dia em que ela foi assassinada, ela ligou pra ele de manhã cobrando essa dívida, dizendo que não ia mais aceitar esperar. Ele pediu pra conversar com ela, foi buscá-la em casa, segundo ele passaram a tarde juntos”, informou a chefe do departamento de feminicídios. “Ele usou um movimento vulgarmente conhecido como mata-leão até que essa vítima morreu, ali mesmo dentro da casa dele. Ele a colocou no banco de trás do veículo e saiu em direção ao Bacanga, por que ali ele tinha que buscar a esposa que estava de plantão na UPA do Bacanga. No meio do caminho ele foi pensando onde que ele ia se desfazer desse corpo e resolveu utilizar a UFMA pra isso”, disse a delegada. Familiares da professora foram até a sede da Polícia Civil pedir justiça pela morte da vítima.

 

 

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