COM INFORMAÇÕES DA ASSESSORIA.

AÇAILÂNDIA – O Ministério Público (MP) de Açailândia convocou, para a próxima terça-feira (23), uma reunião ampla, entre todas as instituições que estão ligadas ao processo de reassentamento dos moradores do bairro Piquiá de Baixo, para discutir a última parte do orçamento que ainda não foi financiada.

Para que se inicie a obra de reassentamento, incluindo a indenização do terreno desapropriado, o pré-projeto de engenharia, as habitações, a infraestrutura e alguns dos equipamentos comunitários, são necessários cerca de R$ 28,5 milhões.

O Programa “Minha Casa, Minha Vida” está garantindo R$ 17,78 milhões, o Sindicato das Indústrias de Ferro Gusa do Maranhão (Sifema) contribuiu, até agora, com R$ 1,5 milhões, a Fundação Vale se dispôs a oferecer, até agora, R$ 4,68 milhões. Assim, estão faltando, para fechar a conta, cerca de R$ 4,6 milhões.

Sem essa última complementação, o contrato não poderá ser assinado. A Associação Comunitária dos Moradores do Pequiá (ACMP) corre o risco de esvaziar a luta e as articulações feitas até agora, mas também todos os atores envolvidos perderão uma oportunidade única de reverter a grave situação de violência socioambiental do Piquiá, livrando a população de todas as mazelas sofridas há décadas.